segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Media digitais

As novas tecnologias, como se vem dizendo até à exaustão, abrem um universo de possibilidades (de trabalho, de investigação, de lazer...), sendo comum a todas elas a questão do "pôr em conexão", de forma imediata ou diferida. O telémovel, como dispositivo de comunicação síncrona, ganhou uma relevância tal, em grande medida graças à sua portabilidade, que captou o interesse e fidelizou desde os mais idosos aos mais novos, dos mais ricos aos mais pobres, dos mais cultos aos culturalmente mais desfavorecidos. É uma forma de comunicação que acabou por se afirmar transversalmente em muitas sociedades e que, concomitantemente, tem vindo a oferecer cada vez mais serviços.

"A tecnologia dita ou molda processos de socialização e de construção de identidade. Os meus pais não tiveram telefone à disposição na adolescência, as filhas já o tiveram e os netos são "cidadãos virtuais do mundo"."

Nos jovens, o uso do telemóvel assume contornos muito específicos, sendo que o factor mais importante é o da socialização, a possibilidade de estar sempre em contacto com a sua rede social, alimentando-a e alargando-a. Actualmente, muitos telemóveis funcionam já como MP3 e é muito comum ver jovens partilharem os "phones" do respectivo telemóvel, fazendo lembrar modernos e tecnológicos siameses...
A comunicação via telemóvel (sms, toques e chamadas de voz), o Messenger, as salas de chat, os sites sociais... são facilidades que a tecnologia põe à disposição, que os jovens usam com enorme destreza (ainda que por vezes não explorem todas as potencialidades) e que, nos nossos dias, são determinantes nos processos de construção da identidade.

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