segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Propriedade intelectual?!

“Quando referes que os jovens "pirateiam cenas do filme com o telemóvel" tocamos num aspecto que me parece ser bastante importante (...). O facto de os jovens se apropriarem com enorme à vontade da propriedade intelectual de terceiros, muitas vezes assumindo-a como sua, não indicando, portanto, os devidos créditos é algo preocupante, pela falta de ética inerente a tal prática. Como resolver essa situação e explicar que o facto de algo estar disponível não significa que possa ser saqueado com enorme displicência? Talvez a escola tenha um papel a assumir aí e a família idem...”

É evidente que o facto de "tudo estar ao alcance de um clique", não havendo a preocupação constante de educar para uma utilização ética dos conteúdos disponibilizados, nem existindo, na verdade, mecanismos de controlo eficazes, resulta em plágios múltiplos e constantes, no piratear de filmes, de músicas...
Também é certo que os jovens colocam ao alcance de todos e abertos à livre utilização os conteúdos que produzem, alguns deles com enorme interesse e riqueza criativa! Trata-se, portanto, de uma nova maneira de fazer as coisas que alguns grupos musicais, por exemplo, já reconhecem como válida, disponibilizando, por essa razão, as suas músicas na web e assim contrariando, também, as produtoras discográficas e obrigando ao desenhar de novas relações neste domínio. Estamos a assistir a uma possível redefinição da abrangência do conceito de autoria e à necessária revisão dos direitos de autor que não pode, contudo, espelhar uma completa falta de ética... Mais uma vez, talvez (por certo) a escola tenha (tem) um papel a assumir aí e a família idem...

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